Não. Mas por que não? Bom, pra começar temos que levar em conta o fato de os personagens não serem mais “ingênuos” com relação ao mundo em que vivem, não tem como colocar Chris Redfield correndo de zumbis em uma mansão no meio da floresta, por exemplo.
O mundo de Resident Evil hoje se resume em terror e luta contra a ameaça que é o bioterrorismo. Nesse mundo existe o grupo chamado BSAA (Bioterrorism Security Assessment Alliance ou Aliança de Avaliação de Segurança em Bioterrorismo), e como todos sabem o trabalho deles é impedir que aconteça outro desastre como o icônico “inferno” que se tornou Raccoon e é bem óbvio que eles não mandariam um pequeno grupo investigar um determinado local, eles mandariam uma equipe tática evidentemente. O que vemos desde Resident Evil 4 é o que vamos continuar vendo daqui para a frente na saga, menos terror e mais ação.
Mas existe uma possibilidade de Resident Evil não se tornar um Call of Duty com zumbis como tantos imaginam e qual seria ela? Primeiro temos que aceitar a história e os rumos que ela vem tomando, depois o máximo que teremos em Resident Evil será ação com suspense. Se a trama do jogo estiver bem elaborada, acredito que o suspense, foco nos personagens e ação em batalha apenas em determinados pontos, não aquela ação frenética o tempo todo, seriam uma boa alternativa e com certeza daria um bom resultado, pois a Capcom explorou pouco os personagens em si, o lado emocional de cada um deles, com exceção do Chris Redfield em Resident Evil 6, que mostra um lado emocional psicologicamente bastante alterado e realista diante dos fatos e acontecimentos que o cercam. Muitos fãs também reclamam da falta de zumbis, mas Resident Evil não é um jogo focado em zumbis e sim em armas biológicas, contudo seria bom um Resident Evil que trouxesse novamente esse tipo de criatura, não precisamente zumbis, mas infectados que poderiam ser uma evolução dos zumbis originais, que foram resultado da mutação do T-Vírus.
Créditos do Artigo: Lara Redfield
