Resident Evil Deadly Silence - Nintendo DS/3DS


   Primeiras impressões de Resident Evil Deadly Silence.


Nesta semana tive a oportunidade de colocar minhas mãos no famoso Resident Evil: Deadly Silence, que nada mais é do que uma versão de Resident Evil 1 para o console portátil da Nintendo, o DS, e também seu sucessor, o 3DS. Mas se ele é apenas uma versão de RE1 para DS, por que o nome Deadly Silence? Pois é, jovem gafanhoto, é um certo padrão que a Nintendo segue de ter o nome do console no game, como por exemplo: Super Mario 64 para o console Nintendo 64, ou o Mario Kart DS para o console Nintendo DS. Deadly Silence foi apenas um nome legal que conseguiram para inserir a sigla do console no título do game.
Vamos ao que interessa, neste artigo direi quais foram as minhas primeiras impressões sobre o jogo, mas antes vou descrever os recursos e opções oferecidas pelo título.
O game é composto de 3 modos e são eles: Rebirth, Classic e Multi-Card Play.
Modo Rebirth: É basicamente uma versão de RE1 com mais zumbis e alguns itens que foram trocados de lugar, tudo colaborando para o aumento de dificuldade no game. Esse modo de jogo procura aproveitar todos os recursos oferecidos pelo console portátil, utilizando a tela touch para distribuir facadas em determinados momentos, utilizando o microfone para soprar em alguns puzzles novos que acabam requerendo uma nova forma de serem solucionados. Esse modo, de fato gera curiosidade nos fãs que já haviam zerado o primeiro game centenas de vezes. Em resumo, se você quer ter a nostalgia de RE1 com um pouco mais de “ação”, tentando sobreviver à mais inimigos do que o normal, esse modo é uma boa pedida!
Modo Classic: Não há muito que dizer desse modo, ele é o RE1 de PlayStation One, sem tirar, nem por. É claro que algumas texturas de alguns cenários, se mostram inferiores às do Playstation, para que pudesse caber no cartucho do game, que possui um espaço limitado de memória de armazenamento, menor do que as mídias utilizadas para o console da Sony. Mas não é nada que incomode ou atrapalhe o gameplay, pois o fato de a tela do console ser pequena e não exigir uma resolução alta, fez com que o game se adaptasse perfeitamente! Se quiser matar as saudades de RE1 clássico, esse é o modo que vai te agradar!
Multi-card Play: Esse modo, por incrível que pareça, é um multi-player. Neste modo você tem duas opções de jogo: Versus e Co-op e em ambos os modos o jogador possui uma boa variedade de personagens para escolher e jogar, tanto do Bravo Team, quanto do Alpha. Infelizmente, ainda não tive como testá-lo, pois o game já é antigo e ninguém mais joga online, só terei a oportunidade de testar quando encontrar algum amigo que também tenha o game.  Mas mesmo assim, fiz o teste de como seria criar uma fase. No modo Versus, a dinâmica parece com o modo Zombies de Call Of Duty Black Ops II. Calma! Antes que você se assuste achando que há tiroteios desenfreados, não é bem assim. Nesse modo vocês competem matando o máximo de B.O.W.’s que puderem, e não enfrentando um ao outro. Vêm alguns inimigos especiais, marcados pelas cores amarelo e roxo, cada um dando um bônus diferente. Por exemplo: ao matar um inimigo amarelo, os inimigos do seu oponente ficam mais fortes, ao matar um inimigo roxo, seu oponente fica incapaz de correr por um tempo. No modo Co-op, você e seu parceiro dividem a mesma barra de vida, se ele se ferir, você se fere! Caso estejam distantes um do outro no mapa, podem passar itens um para o outro através dos item-boxes espalhados pelo mapa. Parece interessante, pena que não tive como testar esse modo ainda.
Opções: O que é configurável neste game? Não muito, apenas te dá 3 opções de ajustes, que são: O esquema de botões a serem usados, A ou B. A cor do sangue, que pode ser verde ou vermelha, isso ocorreu por causa de uma censura para que as crianças pudessem jogar o game. E a última opção configurável é a sensibilidade do microfone do console.
Minhas impressões iniciais sobre o game foram completamente positivas e confesso que não havia nenhuma razão para que não fossem. O game em si é muito bom! Estamos falando de Resident Evil 1! Por isso nem vou abordar enredo, personagens, nem nada disso, pois todos conhecem os lendários personagens tanto quanto eu. Mas sobre a experiência do game no console, achei fantástica! O game foi muito bem adaptado, aproveitando bem os recursos oferecidos. As duas telas que o console portátil possui ajudou muito em uma jogatina mais prática e menos cansativa, pois o game se passa na tela de baixo, enquanto a tela de cima exibe o mapa e quanto de munição a sua arma possui carregada. As respostas dos personagens aos comandos dados são precisas, os controles do game são os controles clássicos, seguindo quase o mesmo padrão dos controles do game no PlayStation. A questão gráfica do game é boa, a única coisa que saiu um pouco prejudicada foram os cenários que tiveram algumas cores e texturas “empobrecidas” com o objetivo de caber os 3 modos de jogo num único cartucho para o console.  Os modos que o game apresenta me agradaram muito, pois estendem o tempo de vida útil do game. Após zerar o modo clássico, você se sente forçado a zerar o Rebirth, tanto com a Jill quanto com Chris, ou seja, o fator re-play do jogo é satisfatório. O modo multiplayer pode te garantir horas de diversão com amigos que também possuam o game. Esse modo lembra um pouco o Raid Mode de Resident Evil: Revelations, em relação aos personagens jogáveis, pois você vai desbloqueando esses personagens à medida em que vai jogando e cada personagem possui uma determindada habilidade ou vantagem específica. Por exemplo: Chris é melhor com handguns, Jill possui um espaço de armazenamento de itens maior.
E assim termino minhas impressões iniciais sobre o game, quando puder faço uma análise mais completa ainda.
Resident Evil: Deadly Silence, é literalmente a forma de carregar a mansão de E. Spencer no bolso.



Créditos do Artigo: Vinicius Oliveira (ele não é parente do Carlos de Resident Evil 3).