Os famosos HATERS, aqueles sujeitos que adoram aparecer em todas as páginas de um certo tema, seja filmes, animes, quadrinhos ou games e fazer comentários sempre se julgando os maiores fãs do material em questão, mas que no fundo sempre criticam as publicações que veem não são exceções quando se trata de Resident Evil. Os haters normalmente se julgam os tops no quesito entendedor e se consideram os maiores fãs, criticando tudo o que os outros fãs dizem a menos que concordem com eles. Contudo, um detalhe muito comum é que grande parte desses “entendidos” nem mesmo conhecem o material que comentam a fundo. Alguns “fãs” conhecem uma mínima parte do que estão falando e mesmo assim, em um único comentário e protegidos pela telinha do computador que impede que sejam revelados eles falam como se fossem veteranos ou autoridades no assunto.
Resident Evil não é exceção. Desde seu sucesso os haters fazem tudo que podem para se sobressair encima de pessoas menos informadas. Tome como exemplo o novo título da franquia, Resident Evil Revelations: Devido às críticas quanto ao fato de Resident Evil ter se tornado um game com mais ação que sustos (o que muitos chamam erroneamente de terror), Resident Evil 6, ainda que conte com um arsenal de recursos para ajudar e facilitar a vida do jogador como um sobrevivente e contando com belíssimos gráficos foi malhado pela mídia, principalmente a mídia brasileira, onde os haters usam de artifícios muitas vezes falsos citando críticas sem apresentar as fontes das mesmas, deixando bem claro que se trata de pura opinião pessoal e não um fato confirmado por autoridades no assunto. Então, baseando-se no (sucesso) de Resident Evil 6, foi lançado para o Nintendo 3DS um game chamado Resident Evil Revelations. Nesse game, Jill divide o papel de personagem principal com vários outros e encara uma nova aventura.
Além de Jill Valentine acompanhada por um novo parceiro, Parker Luciani, vários outros personagens entram na trama, sendo vários deles jogáveis, como o veterano Chris Redfield e sua nova parceira, Jessica Sherawat, Keith, um negro cheio de tatuagens e o careca engraçado Quint. A trama se desenrola em dois navios, em uma montanha nevada e em uma base na montanha e os personagens vira e mexe se veem quase sozinhos, não fosse pelo fato de estarem em duplas. O game foi lançado pra 3DS e o sucesso foi imediato, principalmente pela trilha sonora e o “clima” que os colocava em lugares escuros e cenários que lembravam os clássicos de Resident Evil. Mas é impossível não ver a presença de RE6 no game. Primeiro o jogo ainda manteve o sistema de duplas mesmo no modo campanha (onde não é possível jogar além de single player), depois as ervas recolhidas resultam em comprimidos de cura (em um fator bem mais simples, mas ainda assim como em RE6, onde esse sistema de pílulas foi implantado), além disso, é possível atacar quando quiser ao invés de atirar e também é possível atordoar os inimigos e aplicar golpes de misericórdia nos mesmo (outro recurso que surgiu em RE6). Isso para não citar diversas outras semelhanças. Mesmo assim os haters ignoraram todos esses detalhes que remetiam o game ao antecessor RE6 (lembrando que RE6 é o antecessor de RER na cronologia de lançamentos, mas na estória RER se passa após RE4 e antes de RE5) e o elogiaram como se fossem um RE1 relançado. E se esqueceram apenas de alguns detalhezinhos muito importantes ao comparar RER com os clássicos e não com seus irmãos mais recentes, tais como: NÃO EXISTEM ZUMBIS em RER, NÃO É UMA SEQUÊNCIA DE RACCOON CITY e sim de RE4 (que os haters costumam criticar e chamar seus jogadores de posers), NÃO TEM T-VIRUS e sim um vírus totalmente novo e de “TERROR” só tem a música e os gráficos que no portátil eram maravilhosos, mas em telas de 42 polegadas ou em monitores de pc rodando em FULL HD não são aquelas coisas. Então se você parar e pensar RER lembra muito mais seus irmãos mais recentes que os irmãos clássicos e mesmo assim os haters insistem em falar como se entendessem do assunto. RER após pouco tempo de lançamento para os consoles da nova geração e pc teve suas notas divulgadas pelas revistas “competentes” no assunto e sua nota final ficou pouco acima de 7 no conceito geral (veja lista a seguir), o que prova que dar ouvidos a haters não faz de um jogo ser melhor ou pior do que realmente é.
Lista de Revistas que avaliaram e deram nota para RER:
Lista de Revistas que avaliaram e deram nota para RER:
*Eurogamer: 7/10.
*Joystiq: 3/5.
*IGN: 7,5/10.
*Destructoid: 7/10.
*Oficial Playstation Magazine: 7/10.
*Computer and Videogames: 8/10.
*Videogamer: 7/10.
*Nowgamer: 7,5/10.
*Oficial XBoxMagazine: 9/10.
Uma recomendação, quando ler uma crítica, seja em um comentário ou em um site sobre Resident Evil ou qualquer outro veículo de comunicação, procurem se informar se aquele que transmite a informação tem um conhecimento mínimo do que está falando. HATERS só existem para lhe fazer se tornar mais um deles, que critica tudo o que vê. Lembre-se sempre, todos os fãs de Resident Evil continuam sendo fãs, mesmo que curtam mais um game e você outro. O importante é saber respeitar e dividir informações. Quanto mais fãs unidos melhor.
Créditos do Artigo: Dan Yukari